top of page

Prof. Dr. Rainer Enrique Hamel

​

Interculturalidad, políticas del lenguaje y pluralismo lingüístico en América Latina:

El papel del portugués, del español y de las lenguas indígenas en la enseñanza y la investigación

La interculturalidad, entendida como categoría relacional que permite establecer puentes y múltiples reciprocidades entre culturas, tiene relevancia para el conjunto de políticas lingüísticas en América Latina. La exposición esbozará una visión global de la diversidad cultural y lingüística con ejemplos desde la educación indígena, la integración sudamericana (Mercosur) que se vehicula a través del español y portugués y de las dimensiones de la Hispano- y Lusofonía en el contexto de la globalización. En la educación indígena destaca la necesidad de construir currículos y pedagogías a partir de las cosmovisiones y lenguas indígenas que integran componentes de las culturas y lenguas nacionales e internacionales, como sistemas de autonomía indígena creciente. La integración en torno al español y el portugués cuenta una historia de 25 años en el Mercosur y tiene perspectivas de expansión hacia el resto de América Latina. Y ambas lenguas forman el núcleo de extensas comunidades lingüísticas internacionales con una creciente demanda como lenguas extranjeras o lenguas adicionales.

Evento gratuito

Prof. Dr. Rodrigo Mesquita

​

Políticas linguísticas para ensino de PFOL nas instituições de ensino superior brasileiras:

perspectivas atuais

As políticas públicas educacionais relacionadas às questões de linguagem têm buscado planificação em instituições de ensino superior (IES) brasileiras com interesse principal nas políticas de internacionalização dessas instituições. Nesta exposição, discutimos como isso tem ocorrido através da análise de instrumentos de política linguística institucional, com foco especial no que concerne ao ensino de PFOL no cenário atual. Há uma crescente atenção à área que se deve, em grande parte, ao incentivo do Ministério da Educação à internacionalização das IES frente ao cenário global, de crescente mobilidade. Oportunamente, nos mesmos instrumentos de política linguística, observam-se os avanços sobre o reconhecimento da diversidade linguística e sociocultural nacional, igualmente institucionalizado em algumas IES através do incentivo ao ensino de línguas conectado com realidades sociolinguísticas locais. É o caso, por exemplo, da Universidade Federal de Roraima, localizada em uma região de tríplice fronteira e com forte presença indígena, que adota uma perspectiva plurilíngue e intercultural com iniciativas de ensino, além das línguas estrangeiras, das línguas de sinais e línguas indígenas, assim como da língua portuguesa para estrangeiros e para a sociedade local que não a tem como primeira língua. Apesar de incipiente e inicialmente voltada para outros propósitos, a planificação dessas políticas linguísticas sinaliza o comprometimento de políticas públicas educacionais com uma maior democratização do ensino de línguas e adequação aos contextos em que se inserem as instituições, incluindo a complexidade sociolinguística que os constituem.

Profa. Dra. Adriane Melo de Castro Menezes

​

Português: língua nacional brasileira e os desafios de uma educação inclusiva bilíngue para surdos 

A compreensão sobre o ensino de português e educação bilíngue para estudantes surdos envolve múltiplas dimensões, que vão desde uma abordagem contextualizada sobre políticas públicas de inclusão; perpassando por metodologias e práticas de ensino; pelo português como segunda língua; formação de professores; e o lugar da Língua de Sinais nos currículos, nas escolas e na sociedade. Deste modo, este diálogo sobre a Língua Portuguesa e os desafios de uma educação inclusiva bilíngue para surdos têm como eixos uma leitura crítica e problematizadora de aspectos políticos e ideológicos, que implicam no reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) no atual cenário da educação, como língua natural das pessoas surdas e que fornece importante arcabouço para o aprendizado da Língua Portuguesa, sobre projetos de educação inclusiva bilíngue e a necessidade de se pensar a perspectiva bilíngue para além das suas demandas didático-pedagógicas, ou seja, olhando para os aspectos socioculturais evocados em processos de inter-relações bilíngues, que envolvem uma identidade linguística e cultural própria de sujeitos surdos na relação com uma sociedade majoritária ouvinte e falante da língua nacional.

Profa. Me. Paola Suárez Galicia

​

Modelos sobre a Competência Comunicativa Intercultural no ensino de LE: uma retrospectiva

Depois do auge da Abordagem Comunicativa no ensino de línguas estrangeiras ao longo de várias décadas, as experiências teóricas e metodológicas derivadas revelaram uma dimensão não totalmente explorada por esta frutífera proposta: o desenvolvimento da Competência Comunicativa Intercultural. Os esquemas e modelos que descreviam o complexo processo da aprendizagem de uma língua foram evoluindo e passaram da descrição da competência comunicativa como o conjunto de quatro subcompetências: gramatical, discursiva, sociolinguística e estratégica (Canale & Swain, 1980) até a concepção de uma Competência Comunicativa Intercultural (CCI) que leva em conta subcompetências de natureza cognitiva, comportamental, afetiva, extralinguística, factual e cultural (Byram, 1997; Mendes, 2004; Vilà Baños, 2004; Balboni & Caon, 2014; Paricio Tato, 2014). A presente fala tem como propósito traçar uma retrospectiva dos modelos que descrevem a CCI com o fim de compreender a evolução e importância da interculturalidade no ensino de línguas estrangeiras na atualidade. A análise dos modelos permitirá efetuar uma revisão crítica de conceitos fundamentais para esta abordagem, como cultura, preconceito, estereótipo, entre outros. Dará também oportunidade para tratar questões que atingem o alvo de nosso fazer docente: Qual é o papel do professor (nativo ou não nativo) nesse processo? Como desenvolver nos alunos a CCI em contextos de não imersão? Que materiais didáticos ajudam no desenvolvimento da CCI? O que fazer para superar as visões estereotipadas de uma cultura?

​

bottom of page